A adoção e a aceitação dos equipamentos de proteção individual (EPIs) é algo crescente, cada vez mais, nas empresas brasileiras. E isso acontece não simplesmente com o único objetivo de se atender às normas e indicações específicas do setor, mas também pensando em eliminar ou minimizar efetivamente os riscos de acidentes laborais, resguardando o trabalhador.
O bom empresário já chegou à conclusão que não vale a pena deixar de investir nesses equipamentos. Ter um bom ambiente de trabalho e funcionários satisfeitos, que possuem confiança nos gestores da organização, com certeza gera melhores resultados e faz a produtividade aumentar. Mas como saber qual EPI é mais adequado para uma tarefa e quando utilizá-lo?
Quando usar os EPIs
Um EPI trata-se de um dispositivo ou produto que serve justamente para proteger a pessoa de situações externas, no ambiente laboral, que podem gerar riscos eventuais a segurança e saúde. O artefato é – como o próprio nome indica – de uso individual, feito com os materiais adequados para se eliminar ou diminuir as chances de sinistros por que passam aqueles que desenvolvem uma atividade por si mesma perigosa na sua profissão.
De acordo com as legislações de segurança no ambiente de trabalho, qualquer empresa é obrigada a fornecer gratuitamente aos seus empregados os EPIs apropriados para a proteção dos riscos existentes nas atividades desenvolvidas dentro de suas instalações. Os itens devem estar em perfeito estado de conservação e funcionamento, e precisam ser ajustados para o enfrentamento dos riscos que aquela ocupação específica oferece. E é aqui que está o grande segredo para se escolher os EPIs.
Como selecionar os EPIs
Na hora de se escolher os EPIs, três coisas são muito importantes: a primeira é verificar o grau de proteção que a atividade exige. A outra forma é avaliar se o equipamento é de fato apropriado para a situação crítica da qual se espera proteger os trabalhadores, e isso inclui a praticidade de uso do equipamento e também a sua manutenção. E a terceira é verificar se o EPI possui o Certificado de Aprovação do Ministério do Trabalho e Emprego (CA) e se está dentro do prazo de validade.
Nesse sentido, deve ser realizado um estudo minucioso sobre os tipos de perigos aos quais os funcionários podem estar submetidos nos ambientes de trabalho, como claridades intensas, lascas de metal ou madeira, pisos constantemente úmidos, gases na atmosfera, entre outros. Pra cada risco, serão benéficos certos tipos de proteção.
E, havendo-se determinado quais os EPIs que serão introduzidos na empresa, poderão ser feitos cálculos comparativos entre o custo-benefício dos artefatos descartáveis e aqueles itens mais duráveis, para se descobrir o que é mais vantajoso adotar a longo prazo. Cada EPI é feito em diversos modelos e com materiais de qualidades diferentes.
Quais são os tipos de EPIs
Como os EPIs são ajustados conforme os perigos que visam proteger, eles dividem-se de acordo com as partes do corpo humano que cobrem ou resguardam. Para a proteção da cabeça, existe o capacete. Para a proteção auditiva, os artigos mais utilizados são os abafadores e os protetores auriculares, a fim de se diminuir o ruído externo das máquinas.
Como defesa do aparelho respiratório dos funcionários, empregam-se máscaras e outros aparelhos filtrantes, a depender do tipo de contaminante do ar. E ainda existem luvas de diversos materiais, óculos, sapatos especiais, roupas térmicas, e muito mais a ser empregado de acordo com a pesquisa do risco a ser enfrentado.
Para orientar nessa tomada de decisão, é oportuno conversar com o seu Técnico de Segurança do Trabalho ou outro responsável por essa área de conhecimento na sua empresa. Mas você deve ter em mente que não deve só adquirir o EPI ao risco de cada atividade. É preciso também orientar e treinar os trabalhadores sobre o uso adequado dos artefatos, a sua guarda e conservação.
E você, usa os EPIs na sua empresa? Compartilhe com a gente a sua experiência nos comentários abaixo!
