Um mapa de riscos se trata de uma ferramenta utilizada para representar os problemas que são encontrados nos ambientes laborais de uma organização. Eles podem ser danosos à saúde e ao bem-estar dos trabalhadores.
Esse modo de identificar os riscos dos processos da área de trabalho é obrigatório, de acordo com a NR-5 (Norma Regulamentadora nº 5), sendo de atribuição da CIPA, com assessoria do SESMT. A técnica, porém, gera muitas dúvidas nos profissionais ligados à segurança do trabalho, sobre como começar a fazê-lo e também acerca do que deve ter em seu conteúdo.
Que tal ficar por dentro de como fazer o mapa de riscos da empresa onde você trabalha? Confira algumas dicas abaixo!
Esboce um layout da sua empresa
Para que os riscos sejam identificados, é importante fazer o reconhecimento de todos os ambientes da empresa. O profissional encarregado não precisa ser um artista para montar os espaços com grande rigor estético ou arquitetônico.
É necessário, no entanto, fazer desenhos que se aproximem da realidade dos locais, no que se refere às dimensões, à quantidade e ao posicionamento de máquinas, entradas e saídas. É perfeitamente válido ter que comparecer várias vezes aos lugares para finalizar os desenhos.
Conheça bem as atividades desenvolvidas nos ambientes
Para avaliar os riscos, é preciso um expediente qualitativo. É necessário saber o número de trabalhadores que circulam em cada espaço, o sexo e a idade dessas pessoas, as atividades que são exercidas, as características de cada localidade, os equipamentos, as máquinas e os materiais empregados na rotina diária da empresa, bem como os procedimentos ligados ao exercício laboral de cada empregado. Isso que vai permitir que as ameaças do local sejam mais bem visualizadas e melhor classificadas por grupos e por intensidade.
Classifique os riscos
Após avaliar todos os riscos que estão presentes na empresa, deve-se classificar os perigos de acordo com o seu tipo e a sua intensidade. A ferramenta não carece da realização de medições: trata-se de uma representação gráfica das ameaças que são percebidas pelos trabalhadores, pela CIPA, pelo SESMT e absorvidas pela análise do operador de segurança do trabalho que estiver elaborando o relatório.
Cada cor dessa descrição significa uma categoria de risco — biológico, químico, ergonômico, físico e mecânico —, segundo a especificação do agente. Cada gravidade no ambiente laboral é indicada pelo tamanho de círculos (pequeno, médio e grande), usados nas legendas e distribuídos dentro do mapa.
Descubra os levantamentos ambientais já realizados
Saber das pesquisas anteriores que foram feitas na empresa, ajuda não só a determinar os riscos que eventualmente passaram despercebidos, mas também a visualizar onde a corporação melhorou em suas iniciativas de prevenção e de vigilância dos perigos em seus espaços laborais. Muna-se de todo o material que puder!
Reúna-se com a CIPA
Como a CIPA também é legalmente responsável pela elaboração do Mapa de Riscos, ela deve participar assiduamente dessa constituição. O técnico — ou outro profissional de segurança do trabalho — deve trocar informações com esse órgão, fazer reuniões constantes com ele e registrar os riscos que percebe nos ambientes em análise.
Existem várias formas de se fazer mapas de riscos. Pode-se fazer diretamente no computador ou simplesmente usando canetas e papel, usufruindo da criatividade e do poder de análise para pôr na prancheta tudo o que for necessário, criando melhores condições de segurança e de bem-estar para todos os trabalhadores.
Você já fez um mapa de riscos? Quais foram os métodos e ações que você utilizou? Deixe um comentário para a gente com a sua experiência!